Essas são as palavras que tiram de mim um pouco de vida para existirem, palavras que contam histórias. Palavras que como o sangue dos sentimentos, fluem para qualquer lugar que lhes dêem espaço, entra nos seres que exalam a pura vitalidade,nos imóveis, ou nos amorfos que nos cercam por esse mundo.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Um velho guarda-roupa
Já não me sinto sozinho
Me sinto empenhado a seguir em frente
com sorriso sincero guardado no bolso do fundo de meu paletó rasgado
Eu sempre me alegro
O abismo eterno já parece distante
com minha camisa de manga caminho ofegante
Meus sapatos já rotos lembram tudo que fiz
Todo caminho atribulado e os buracos da minha estrada
Com minhas calças ainda novas
sei de muitos problemas que enfrentarei
de muitos horrores que vivenciarei
Mas com meu chapéu já em trapos
sei que tudo dará certo
A lembrança de minha gravata é que me leva seguir em frente
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Desculpa
vou ser sincero
estou bêbado e tu? Continuas a viver tua vida?
continuas a ser feliz?
matarás o gato? Serás feliz com isso?
Pois não! Que será isso se não viver? Todo pulmão de ira forte e pronto para mostrar mais e mais festa! Muitos kilos de corda caíram sobre o penhasco do mundo que sonhou até amanhã
do mundo que desapareceu
de tudo que se pareceu diante de meus olhos
diante de meus olhos de tudo que desapareceu
de tudo que me viu perder
tudo aquilo que sinto tão vivo
está tão longe
tão longe de meus sonhos
que
continue
continue tantas viagens, tantas piras quero viver
QUERO VIVER
QUERO VIVER PORRA!!!!!!!!!!!!
Não se esqueçam disso,
quero sobreviver
quero viver
quero finalmente viver feliz
SAI DAÍ FILHA DA PUTA
me deixe viver, esquece o que aconteceu
me deixe viver
quero acontecer, quero viver...
Não se esqueçam! Quero escutar meu jazz, quero escutar meu blues vivendo pelas veias de alguém, sei que deveria ter escoado
Sei que queria pulsar, sei que queria viver
foda-se o tocar
Queria é Viver
Toca... Toca...
Continue tocando todos seus acordes, todos seus harmônicos
Vamos com nossos acordes
Aqui estão
(ps. Achei esse "poema" perdido por ai e talvez tenha recebido ajuda de outra pessoa pra escrevê-lo)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Uma simples noite estrelada
o céu como nunca é visto dentro da cidade
as estrelas cintilavam por todo o céu,
pareciam conversar entre elas
e cada vez uma brilhava mais e se apagava
por algum motivo divino algumas voltavam a brilhar
tudo aquilo explodia no meu interior
toda aquela explosão de luz e silêncio reverberava em todo o meu corpo
me sentia totalmente exaltado mas aquilo me acalmava
sem nenhum grito sem nenhuma pressa
o simples conversar era muito bonito
noites estreladas
noites refrescantes
aquela noite faz parte de uma dessas
do fundo do coração eu explodia junto com cada brilho das estrelas
e renascia
uma bonita noite