segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Semente da vida

Sonhos esvaecendo
Sonhos que vão nascendo


O rio que pra sempre transcorre
sempre, sempre em algum lugar morre
No mar alentador
Ou no solo desolador

De outro lugar brota
como se fosse nota
de um instrumento mágico
que, às vezes, o torna trágico


As águas regam os sonhos
os sonhos criam as águas

Assim a vida nasce
Assim as plantas crescem

Sempre nascendo, sempre morrendo
continuam, continuam...

Continuam num ciclo inquebrantável de vida e morte, morte e vida
Na nascente cresce, no poente desce

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