Conversando com minha consciência
"Ah o amor! Que falta ele não me faz!Tenho a lembrança nítida nos olhos da memória
Era um apaixonado, avoado, desastrado
Pensava em possibilidades,
Em contos magníficos de realidades puríssimas e belíssimas
Qualquer que vislumbrasse tais imagens iria ficar totalmente atônito
e boquiaberto, afinal como ficamos quando passa uma formosura pela nossa frente?
É meus caros era desse jeito que meu amor alcançado pareceria
Mas agora meus olhos andam turvos
Não consigo distinguir nem sequer cores
Não chega nem a doer
Não sinto a necessidade por um sentimento platônico,
Sejamos sinceros quem é que gosta somente da imaginação?
É claro que é maravilhosa, é claro que é perfeita
Mas não acontece
Não aqui
Não no mundo em que vivo
Não no mundo em que todos vivem
Uma felicidade unica não pode ser chamada de felicidade plena,
Ah sim, esqueci do egoísmo.
É verdade, existe a possibilidade da felicidade perfeita.
Voltemos ao ponto que comecei
A unica coisa que vejo agora é dor
A simples e profunda dor
Sentimento que corrói chegando ao âmago do ser
capaz de obscurecer estrelas que um dia brilharam vivamente
Dor, dor, dor
Substituiu aquele "grande" amor
Na verdade desde sempre a dor andou com meu amor"
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