terça-feira, 2 de novembro de 2010

Inevitável

O coração aperta, a cabeça sua
Olho partir, não digo nada
Cada passo é um batimento forte que se apaga
Queria chorar, mas não posso
Queria correr, mas não consigo

Quando vejo acontecer fico quieto, é melhor
Não sei se pra mim, se pra Deus
É melhor

Viro as costas e ando
Ando como se fosse normal
como se quisesse aquilo

Vai, entra no ônibus, carro...
Acredito que também não olha
como se quisesse aquilo

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