domingo, 19 de abril de 2009

Um pulo de um penhasco



Na beira do penhasco, aqui estou, pensamentos correm pela cabeça. Pulo.
Vou voar! Como os pássaros, estou a nadar, como o vento, estou a fluir.
O ar passa rápido pelo meu rosto, a brisa não mais me acaricia.
Vejo algo me tocar, sinto algo sair. Acho que irei dormir.
Parece-me que não estou mais aqui nem ali
O vento começa a me desfigurar,
O corpo a me desvencilhar,
O chão chegando,
Não mais vôo,
Caio.

















Edek Francisco de Mattos da Luz
27/10/2008

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