domingo, 19 de abril de 2009

Solidão


Que solidão!
Esse vasto campo ermo
Antigamente tão habitado
Agora, desolado.
Quando olho para alguns lugares
Lembro de meus amigos dançando
Todos de mãos dadas
Uma alegria tão bonita
Agora,
Acabara-se.
Que falta vocês me fazem!
Também havia uma ninfa tão bela
Que de tanta beleza
Tinha um pouco de estranheza
Mas era isso que mais me atraía.
Ela deitada sobre a relva
Sempre mergulhada em seus pensamentos!

Ah! Essa terra tão bela!
Agora tão vazia
Acho que está na hora de partir também
Já não há ninguém por aqui
Não agüento ficar lembrando sempre de tempos remotos.
Acho que vou me deitar
Para nunca mais levantar













Edek Francisco de Mattos da Luz
04/07/2008

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