terça-feira, 28 de julho de 2009

Compaixão

É um carro que passa
é uma pessoa que pisa

Cada vez mais preconceituada
ela é deixada
Cada vez mais ignorada
ela é esquecida

E a chuva cai...

As poças a afogam
Ao bueiro é levada
Esgoto é seu destino

A destilação já não existe
Com seu último ímpeto, arfa...

Sob nossos pés descansa

Lê-se em sua lápide:
Aqui jaz um indigente...

Compaixão

Um comentário:

  1. É o carrasco cego, sentencia sem olhar, nega idealizando.

    obs: que merda de aspas em um neologismo que se preze tem que vir às escondidas

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