sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Um velho guarda-roupa

Com tanta tristeza, com tanto carinho
Já não me sinto sozinho

Me sinto empenhado a seguir em frente
com sorriso sincero guardado no bolso do fundo de meu paletó rasgado
Eu sempre me alegro

O abismo eterno já parece distante
com minha camisa de manga caminho ofegante

Meus sapatos já rotos lembram tudo que fiz
Todo caminho atribulado e os buracos da minha estrada

Com minhas calças ainda novas
sei de muitos problemas que enfrentarei
de muitos horrores que vivenciarei
Mas com meu chapéu já em trapos
sei que tudo dará certo

A lembrança de minha gravata é que me leva seguir em frente

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