quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Da dor

A dor terrível assola corações, o meu, antigo flagelado, sabe bem o horror
a repugnância... o ódio...
Não consigo convalescer ao ver alguém tão bom decaindo, encrustrando dentro de seu ser
criando barreiras para flagelos e alegrias... se tornando humano...

Não quero que isso aconteça com ela, não!
Ela não! Que uma alma seja poupada, mas... acho que já fiz esse pedido há algum tempo...
Chego a seguinte conclusão, Sua orelha é um espelho...

Estava conseguindo ficar um pouco longe da casca, conseguindo ver uma fagulha de beleza
e acontece isso, arrancam a luz de alguém próximo, se fosse só de um... várias
as pessoas em meu redor vivem encobertas de nuvens
Com elas vejo o sofrimento que senti, refletido no vago olhar lançado sobre o mundo

A vida transcorre a vida flui... quem sabe também a dor...
mas se esta não passar, fincarei meus braços ao redor deles e nunca
nunca os abandonarei

Para você, isso também é válido, meu empenho de tentar impedir infelicidades parecidas com a minha é para todos! E o sorriso de todos os que eu vejo é a coisa mais pura que sinto enquanto envolto no esgoto da necessidade supérflua do mundo...
Estarei empenhado ao máximo que pelo menos a casca não endureça totalmente ou se for preciso arrancar com unhas e dentes o escudo que a envolve estarei pronto

Basta o
horror que
acontece
repito com meu coração retumbante
basta o horror que
acontece... a
razão está engolindo o sentir, o
amar...

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