quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sobre rios

A poesia tem que vir do coração
do sentimento
Nascer nas dores, nos amores
Alegrias e tristezas

O grande rio da poesia
Tem vários afluentes
Ou só um

Tristeza liberta um líquido negro espesso e fétido
Alegria um líquido, um líquido...

Quem não quer não vê
é isso que eu sei


Tanto as fétidas e as invisíveis são poesias maravilhosas
As duas trazem o nosso eu para dentro do texto
é uma exposição de chaga ou cura

Duas coisas belíssimas
Duas coisas que nos tornam humanos

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