domingo, 19 de abril de 2009

Uma deusa sem nome

Morte,
Escuridão,
Que luz é essa que está me cegando?
Isso que eu estou sentindo
É a vida?
Será que é ela?
A única que poderá iluminar esses meus negros dias?
Sou prisioneiro dessa morte.
Mas será que algum dia ela me libertará desse cárcere?
Estou sentindo vida
Esse sentimento está fluindo dentro de mim.
Essa luz
É uma anja,
Não,
É uma deusa!
Que coisa maravilhosa,
Iluminou tudo!
Não, porque está escurecendo?!
Porque você está indo embora?!
Não vá!
Pelo menos,
Diga-me seu nome.
Como? Não tens um nome?
Batizar-te-ei de Estrela.
Lembrarei de você pelo resto dos dias que passarei aqui trancafiado
Esperando que um dia
Eu seja libertado desse cárcere
Ou você volte
Para iluminar essa minha morte











Edek Francisco de Mattos da Luz
29/06/2008

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